A 1ª Promotoria de Justiça de Gravatá, vinculada ao Ministério Público de Pernambuco, firmou um acordo extrajudicial a partir de um inquérito civil instaurado pelo órgão. O MP recebeu denúncias sobre práticas de improbidade administrativa na Prefeitura de Gravatá envolvendo a nomeação de familiares do prefeito do munícipio, Padre Joselito Gomes (Avante), implicando em explícita prática de nepotismo.
O Padre Joselito confessou formalmente ter praticado nepotismo, e aceitou ser submetido às sanções legais impostas pela lei. O padre foi obrigado a exonerar os parentes dos cargos, além de ter sido punido com o pagamento de multa civil de três vezes o valor de seu salário à época, correspondendo a importância de R$ 48.000,00. A multa, que foi dividida em 24 vezes, será revertida aos cofres municipais, parte lesada neste ato de nepotismo.
Segundo o acordo, obtido com exclusividade pelo blog, o prefeito nomeou a cunhada, o concunhado e parentes de secretários, restando em condutas que configuram o ato de improbidade administrativa nos termos do art. 11 da Lei n° 8249/92. Ainda no ano passado, a cunhada - alvo do inquérito, foi candidata ao Conselho Tutelar de Gravatá, chegando a ter sua posse cassada pelo Tribunal de Justiça por abuso do poder político e econômico.