"Estamos aguardando que ele monte esse xadrez", diz senador sobre Paulo Câmara.


     O senador Humberto Costa falou que está aguardando que Paulo Câmara monte o xadrez para a disputa das eleições 2022, disse ele: "A gente tem que conversar, discutir e construir. O pior dos mundos é se perder a eleição para essa Oposição aqui (em Pernambuco). Acredito na liderança de Paulo Câmara para fazer essa construção".

    O senador prossegue, chamando a atenção para o seguinte fato: "A Oposição está ocupando espaço, o governador também". E emenda: "Paulo Câmara é, hoje, sem dúvidas, a maior liderança política do nosso Estado. Ele conseguiu com muita habilidade unir a Frente Popular. Estamos aguardando que ele monte esse xadrez político". Em Pernambuco, ele observa, "é preciso somar" e, ainda na avaliação dele, "ninguém deve querer resolver com imposição". Humberto pondera: "Acho que o PSB tem um gigantesco capital positivo e prerrogativa de indicar nome. Tem que ser um nome que una, que tenha força. O PT também tem esse capital político. Não é hora de querer impor nada".

    Presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, deu declarações na mesma linha. O dirigente alfinetou o apetite do PT: “Quando você vai para uma olimpíada, você vai para mirar o ouro, a prata ou o bronze. Se mirar as três medalhas, você pode ficar sem nenhuma”. Humberto Costa argumenta: "A gente não pode, por problema regional, colocar em xeque a questão nacional".

    "Nem o PT tem que impor, nem ninguém."

    Humberto Costa falou sobre o presidente estadual, Doriel Barros, dizendo que o dirigente estadual "tem que defender" o partido e "cumprir seu papel". Ele insiste no seguinte: "Nós temos que construir a continuidade da Frente Popular e o PT está jogando no papel de contribuir para isso. Nem o PT tem que impor nada, nem ninguém tem quem impor nada".

    Sem briga > "Os partidos têm responsabilidade política de manter o poder nas mãos da Frente Popular. Não podemos brigar, nos dividir", alerta Humberto Costa.

NAS ENTRELINHAS

    É nítido que com essa desunião da Frente Popular, com essas brigas internas, abre brechas para uma possível vitória da oposição, mas para isso, é preciso também que os oposicionistas se alinhem e montem suas tropas coesas e determinantes. Nesse ponto, Raquel Lyra parte na frente, pois já vem organizando sua postulação ao governo do estado a vários meses. Logicamente que um ponto preponderante para decifrar esse enigma, será quem terá o apoio do Bolsonarismo e do Lulismo, esse será o fator decisivo em uma disputa tão equilibrada que se aproxima.

Exclusivo: Brasil 35, em Pernambuco, pode lançar Pastor Jairinho ao Governo do Estado.

 


    Detentor de uma votação extraordinária em 2018, quando obteve quase 200 mil votos na disputa para o senado, Pastor Jairinho, poderá ser o candidato ao governo do estado de Pernambuco pelo Brasil 35.

    A conversa ocorreu agora pela manhã, onde o presidente estadual da sigla, Tinho do Povo, ouviu as propostas do pastor Jairinho e ficou bastante entusiasmado: "ele sabe as dificuldades de cada cidade, pois veio da base, igual a mim, sabemos do que realmente cada município precisa. Ele viajou muito o estado quando foi candidato e até mesmo como pastor, e viu de perto o que cada município precisa, o que falta é interesse político para melhorar a vida das pessoas." disse o presidente do partido em Pernambuco, Tinho do povo.

    Pastor Jairinho ficou feliz pela lembrança e disse que: "com pastor Jairinho o povo volta ao governo. Espero que todos possam, através da unidade cada vez maior do povo, ajudar os homens de bem e de boa vontade a resgatar o nome de Pernambuco." disse pastor Jairinho.

POSTULAÇÕES

    Após ter em 2018, quase 200 mil votos para o Senado, o Pastor Jairinho, em 2020, vinha subindo absurdamente nas pesquisas na disputa para prefeito do Recife, mas teve sua candidatura retirada de forma abrupta pelo PTC, que hoje se chama AGIR 36, onde o partido e seus membros retiraram a candidatura do Pastor Jairinho e declararam apoio a petista Marília Arraes - que ultimamente, vem sendo notícia em vários meios de comunicação, sobre suposto envolvimento em caixa 2 nesse mesmo ano, tendo investigação pela polícia federal em curso - alegando ideologias políticas, o partido alegou que o Pastor Jairinho, na época, era defensor do Bolsonarismo, e feria a ideologia do PTC / AGIR 36, pois o partido era fervoroso inimigo do Bolsonarismo e defensor da esquerda, tanto em Pernambuco quanto nacionalmente. Naquele momento, tudo indicava que o Pastor Jairinho iria para o 2 turno.

Lugar de mulher é na política. Estudo aponta que países com mais mulheres no governo têm menos corrupção.

 

Bancada feminina em Pernambuco

    Um estudo publicado no "Journal of Economic Behavior & Organization" pelos pesquisadores Chandan Cuma Jha e Sudipta Sarangi, do departamento de Economia da Universidade Virginia Tech Universidade nos Estados Unidos, apontou que a corrupção é menor onde mulheres participam em maior número no governo. A análise foi feita em mais de 150 países, entre eles o Brasil.

Interação feminina na política

    Segundo o Instituto Justiça de Saia e o projeto Justiceiras, em dados coletados em pesquisa, um dos grandes motivos que afastam as mulheres da política é a falta de apoio. Quase 90% declararam que nunca se candidataram por não terem suporte, por não se sentirem capazes, por falta de recursos e informações e por medo de perseguição. As que foram candidatas, relataram que não receberam nenhuma orientação do partido.

    Apesar da cota para candidatura das mulheres nos partidos, a participação feminina na política ainda é muito pequena. Para 95% das respondentes, não há mulheres suficientes na política e 89% não se sentem representadas por homens. Além disso, quase todas acreditam que mais mulheres na política impactam diretamente no desenvolvimento de políticas públicas para as pautas femininas. "A população feminina como um todo estão afastadas do sistema de política brasileira. As mulheres não são de direita nem de esquerda, não identificamos essa questão, e todas falaram da falta de apoio e incentivo. Não precisamos justificar porque temos que está lá, é o exercício de direito", afirma Gabriela. Mas ela ressalta a importância de mostrar os impactos positivos para toda a sociedade com a eleição de mais mulheres. "O que me incomoda muito são os homens decidindo sobre direitos das mulheres, como se eles soubessem o que é melhor para nós. Estando lá, a gente faz a diferença para a sociedade brasileira."

    Isso se reflete em alguns casos de sucesso pelo mundo. No curso da pandemia, países comandados por mulheres tiveram uma resposta melhor a situação de crise do que o resto do mundo. Já um estudo, publicado em 2018, apontou que países com mais mulheres no governo têm menos corrupção.


Pesquisa revela que mais da metade das mulheres já sofreram violência política.


    Em pesquisa realizada pela "Políticas de Saia", revelou que pelo menos 51% das mulheres já sofreram algum tipo de violência política, esse mapeamento foi realizado em todo país. Os dados da análise que foram divulgados, pelo Instituto Justiça de Saia e o projeto Justiceiras, foi um levantamento inédito e que evidenciou o grande desafio para inserção de mulheres na política. De todas as participantes da pesquisa, menos de 20% já se candidatou a algum cargo e mais de 80% delas não foram eleitas. Além disso, as mulheres apontam a falta de apoio dentro dos partidos políticos para que elas possam participar do processo eleitoral.

Desde que a pesquisa teve início, mais de 1.200 mulheres responderam ao questionário. A pesquisa continuará aberta até outubro de 2022 para o recolhimento de mais dados. De acordo com a promotora de justiça e presidente do Instituto Justiça de Saia, Gabriela Manssur, os dados revelados não foram nenhuma surpresa, só refletem o que já é sabido, porém, são importantes para a cobrança de políticas públicas que possam mudar este cenário. "Esses resultados já eram esperados, eu só queria colocar no papel. Quando você fala e não apresenta dados você não consegue o impacto necessário. Esses dados são necessários para que nós possamos pleitear a quem nós temos que bater nas portas: sem dúvida nenhuma, os líderes de partidos que precisam se comprometer", destaca.

    Faltando menos de um ano para as próximas eleições, hoje, somente cerca de 14% dos parlamentares são mulheres. Nos 26 estados e DF, somente há uma governadora. Em 2020, pelo menos 900 municípios não elegeram nenhuma vereadora e não há sequer uma pré-candidatura feminina anunciada ainda para a Presidência da República. De acordo com a União Interparlamentar (UIP), dentre 192 países, o Brasil aparece na 142° colocação do ranking de participação de mulheres na política nacional.


Violência política

    De acordo com a pesquisa, mais da metade das mulheres já foram vítimas de preconceito ou discriminação no ambiente político. Entre as violências relatadas estão ofensas morais e xingamentos, exclusão de algum espaço público, ameaça, ataque sexual, fake news, agressão física e invasão de redes sociais. Ao todo, 41% das participantes relataram que já foram interrompidas em sua fala. Um exemplo claro de casos omo esse foi durante a CPI da Covid. Em maio, a senadora Leila Barros (PSB-DF) foi interrompida várias vezes pelo senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) e ainda foi chamada de "nervosa". Já a senadora Simone Tebet (MDB-MS) foi interrompida várias vezes pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, durante o depoimento dele, e chamada de "descontrolada" pelo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário

    Este ano, a violência política contra a mulher foi normatizada pela Lei nº 14.192, que passou a considerar a questão como crime eleitoral. Apesar disso, as denúncias ainda são poucas, quase todas não chegaram a reportar a violência às autoridades competentes. Entre os motivos, estão a falta de confiança na Justiça e o não conhecimento de canais de denúncias.

    Gabriela ressalta que, por isso mesmo, a importância que casos de violência política sejam punidos, pois isso incentivará que as mulheres denunciem. Ela destaca o canal de denúncias do projeto Justiceiras e tentativa de criação de um ouvidoria de atendimento à mulher em todas os tribunais regionais eleitorais.

Brancos dominam representação política, aponta grupo de trabalho do Senado.

 


    Devair Sebastião Nunes, membro do Grupo de Trabalho de Afinidade de Raça e do Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça do Senado, durante o lançamento do Observatório Equidade no Legislativo.

    A baixa representatividade étnico-racial e de gênero é uma das características históricas da sociedade brasileira. Nos três Poderes da República, homens brancos predominam em cargos de gestão e comando. A avaliação é do Grupo de Trabalho de Afinidade de Raça e do Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça do Senado Federal, coordenado pelo assessor legislativo Henrique Salles Pinto.

    O grupo é responsável pela elaboração do Observatório Equidade no Legislativo, lançado durante sessão especial promovida pelo Senado nesta sexta-feira (26).

    Quando se analisa apenas o Poder Legislativo nacional, o grupo apresenta os seguintes dados sobre o Senado: na legislatura corrente (56º), foram eleitos apenas quatro senadores homens que se autodeclararam negros: Romário (PL-RJ), Weverton Rocha (PDT-MA), Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e Paulo Paim (PT-RS).

    No caso da Câmara, entre os 513 deputados federais eleitos, há 436 homens e 77 mulheres. “São 27 deputadas a mais do que na legislatura anterior, o que representa um avanço tímido (aumento da representação feminina de 10% para 15%), conquanto ainda seja insatisfatório, caso se considere o fato de as mulheres serem a maioria da população brasileira, representando 51,5% do total, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, informa o grupo de trabalho.

    Quando se analisa a composição étnico-racial dos deputados federais eleitos para a 56ª legislatura, 125 autodeclaram-se negros (104 pardos e 21 pretos), o que corresponde a 24,3% do total. Os brancos chegam a 75%.

    “A composição étnico-racial nos outros Poderes da República é ainda mais preocupante. No Judiciário, mais especificamente no Supremo Tribunal Federal (STF), há apenas duas mulheres e nenhuma negra ou negro entre os onze ministros da corte. No Superior Tribunal de Justiça (STJ), composto por 33 ministros, há apenas seis ministras, das quais nenhuma é negra, e apenas um negro, o ministro Benedito Gonçalves. A baixa representatividade étnico-racial e de gênero nas lideranças de instituições brasileiras é, portanto, evidente e deve ser mais bem compreendida para que seja superada. O observatório elaborado pelo Grupo de Trabalho de Afinidade de Raça e pelo Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça do Senado Federal tem o objetivo de contribuir para a referida superação”, destaca o grupo de trabalho.

Fonte: Agência Senado

Aliança entre Raquel Lyra e Anderson Ferreira a cada dia mais forte. “O que nos une é muito maior do que o que nos separa”, fala Anderson Ferreira sobre aliança com Raquel Lyra.


    
    O Movimento Levanta Pernambuco, de iniciativa do PSDB, PL, PSC e Cidadania, chegará ao Sertão pernambucano nesta sexta (3). As lideranças políticas do movimento pretendem ouvir as demandas da população de cada região e promover debates sobre a realidade das comunidades, a fim de construir estratégias de desenvolvimento.

    A programação passará pelas cidades de Salgueiro, Floresta e Arcoverde, e será coordenada pela presidente do PSDB e prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, e pelo presidente do PL e prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira.

    Participaram da reunião de alinhamento o deputado federal e presidente do PSC, André Ferreira; o deputado federal e presidente do Cidadania, Daniel Coelho, as deputadas Priscila Krause e Alessandra Vieira; o vereador do Recife, Fred Ferreira, e os ex-prefeitos Edson Vieira (Santa Cruz do Capibaribe) e Joãozinho Tenório (São Joaquim do Monte).

    O Levanta Pernambuco, lançado no Recife no dia 28 de outubro, já esteve nas cidades de Catende, Vicência, Santa Cruz do Capibaribe e Bonito.

No PSB, federação avança. Deputados defendem mecanismo e pedem pressa.


    Na manhã de ontem, a bancada federal do PSB formalizou, ao presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, posição favorável à federação, chamada de "ampla", de partidos de esquerda. Como a coluna cantara a pedra, esse já era o sentimento majoritário do conjunto, mas ainda não havia sido externado.

    A posição se deu praticamente por unanimidade. Dos 25 parlamentares presentes, 24 defenderam o mecanismo, que nasceu como tábua de salvação do PCdoB, mas, agora, parece arrastar a simpatia, ao menos, de socialistas e petistas. O único deputado socialista a se posicionar contra foi Heitor José Schuch (RS).

    Os outros 24 defenderam que partido deveria avaliar, sim, o indicativo da bancada de que o melhor caminho do ponto de vista de aliança para composição das chapas proporcionais é o PSB intregrar uma federação com os partidos da esquerda junto com PT e PCdoB. As conversas também se dão com o PSOL, mas não há definição.

    Como a coluna antecipara na última sexta, não só o PSB, mas o PT também já havia planejado encontro sobre o mesmo tema para essa semana. Só que em formato virtual, diferente do presencial adotado pelos socialistas. Mas ambos programados para ontem. No caso do PSB, há ainda uma preocupação do ponto de vista cronológico.

    Em outras palavras, os deputados não só querem a federação, como têm pressa em acelerar o processo. Levando em conta a construção proporcional, eles veem necessidade de precipitar isso com base em deliberação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que prevê definição até março.

    Na prática, os parlamentares foram à ponta do lápis: terão 120 dias, a contar de ontem, para avançar e formalizar esse entendimento. Considera-se que isso vai exigir, além da constituição de um estatuto comum responsável por orientar as relações dos partidos que poderão compor, mas ainda uma validação partido a partido e isso exige tempo. De toda forma, as pedras têm sido movidas de forma sincronizada entre PT e PSB.

Café da manhã > Na manhã de ontem, antes da reunião do PSB para debater federação, houve um encontro prévio na casa do deputado Henrique Fontana sobre o mesmo tema. Por lá, nomes como Renildo Calheiros, Jandira Feghali e o líder do PT, Bohn Gass. É esse núcleo que tem articulado o avanço na federação.

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