Aliança entre Raquel Lyra e Anderson Ferreira a cada dia mais forte. “O que nos une é muito maior do que o que nos separa”, fala Anderson Ferreira sobre aliança com Raquel Lyra.


    
    O Movimento Levanta Pernambuco, de iniciativa do PSDB, PL, PSC e Cidadania, chegará ao Sertão pernambucano nesta sexta (3). As lideranças políticas do movimento pretendem ouvir as demandas da população de cada região e promover debates sobre a realidade das comunidades, a fim de construir estratégias de desenvolvimento.

    A programação passará pelas cidades de Salgueiro, Floresta e Arcoverde, e será coordenada pela presidente do PSDB e prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, e pelo presidente do PL e prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira.

    Participaram da reunião de alinhamento o deputado federal e presidente do PSC, André Ferreira; o deputado federal e presidente do Cidadania, Daniel Coelho, as deputadas Priscila Krause e Alessandra Vieira; o vereador do Recife, Fred Ferreira, e os ex-prefeitos Edson Vieira (Santa Cruz do Capibaribe) e Joãozinho Tenório (São Joaquim do Monte).

    O Levanta Pernambuco, lançado no Recife no dia 28 de outubro, já esteve nas cidades de Catende, Vicência, Santa Cruz do Capibaribe e Bonito.

No PSB, federação avança. Deputados defendem mecanismo e pedem pressa.


    Na manhã de ontem, a bancada federal do PSB formalizou, ao presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, posição favorável à federação, chamada de "ampla", de partidos de esquerda. Como a coluna cantara a pedra, esse já era o sentimento majoritário do conjunto, mas ainda não havia sido externado.

    A posição se deu praticamente por unanimidade. Dos 25 parlamentares presentes, 24 defenderam o mecanismo, que nasceu como tábua de salvação do PCdoB, mas, agora, parece arrastar a simpatia, ao menos, de socialistas e petistas. O único deputado socialista a se posicionar contra foi Heitor José Schuch (RS).

    Os outros 24 defenderam que partido deveria avaliar, sim, o indicativo da bancada de que o melhor caminho do ponto de vista de aliança para composição das chapas proporcionais é o PSB intregrar uma federação com os partidos da esquerda junto com PT e PCdoB. As conversas também se dão com o PSOL, mas não há definição.

    Como a coluna antecipara na última sexta, não só o PSB, mas o PT também já havia planejado encontro sobre o mesmo tema para essa semana. Só que em formato virtual, diferente do presencial adotado pelos socialistas. Mas ambos programados para ontem. No caso do PSB, há ainda uma preocupação do ponto de vista cronológico.

    Em outras palavras, os deputados não só querem a federação, como têm pressa em acelerar o processo. Levando em conta a construção proporcional, eles veem necessidade de precipitar isso com base em deliberação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que prevê definição até março.

    Na prática, os parlamentares foram à ponta do lápis: terão 120 dias, a contar de ontem, para avançar e formalizar esse entendimento. Considera-se que isso vai exigir, além da constituição de um estatuto comum responsável por orientar as relações dos partidos que poderão compor, mas ainda uma validação partido a partido e isso exige tempo. De toda forma, as pedras têm sido movidas de forma sincronizada entre PT e PSB.

Café da manhã > Na manhã de ontem, antes da reunião do PSB para debater federação, houve um encontro prévio na casa do deputado Henrique Fontana sobre o mesmo tema. Por lá, nomes como Renildo Calheiros, Jandira Feghali e o líder do PT, Bohn Gass. É esse núcleo que tem articulado o avanço na federação.

Alepe coloca em pauta o Legislativo na vida cotidiana dos cidadãos.




     A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realiza nesta quinta-feira (02), às 15h, o seminário “A importância do Legislativo na vida das pessoas”. O objetivo do evento é apresentar as iniciativas desenvolvidas em prol do cidadão e promover a aproximação dos legislativos municipais, além da troca de experiências. O encontro é direcionado aos presidentes das câmaras municipais.
    
    O governador Paulo Câmara será um dos palestrantes do seminário. Também conduzirão a conversa outros chefes de poderes e de instituições públicas do Estado: o desembargador Fernando Cerqueira (presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco), Dirceu Rodolfo (presidente do Tribunal de Contas do Estado), Paulo Augusto Oliveira (Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público) e José Fabricio (Defensor Público-Geral). Cada um destacará o papel do Parlamento do ponto de vista da função que ocupa.

    Também com o intuito de ressaltar o aspecto prático do Legislativo, o coordenador do curso de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), professor Adriano Oliveira, apresentará uma fala sobre “a função do vereador e os múltiplos papéis que um parlamentar desempenha em favor da população”.

    A iniciativa do encontro foi vencedora do prêmio “Assembleia Cidadã”, na categoria Projetos Especiais, promovido pela União dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale).

    O deputado Eriberto Medeiros, presidente da Assembleia Legislativa, aposta no seminário como uma grande oportunidade de aproximação dos vereadores com os demais poderes e instituições pernambucanas. "Nosso objetivo é ampliar os horizontes das câmaras municipais, buscando valorizar o papel dos vereadores como representantes da população", conclui Eriberto.

Tradição natalina

    Na ocasião do seminário, a Alepe promoverá a tradicional Cantata Natalina com a apresentação da Orquestra Cidadã do Coque. Haverá ainda a inauguração da iluminação de Natal do Palácio Joaquim Nabuco.

Política da ignorância: completando 123 anos de Brecht, o “analfabeto político” continua a existir.


    Esse ano, o poeta e dramaturgo alemão, Bertolt Brecht, se estivesse vivo, completaria 123 anos. Mais de um século depois, seu poema “Analfabeto Político” continua fazendo sentido. “O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política”.

Em 1898 nascia, na Alemanha, aquele que seria um dos maiores poetas e dramaturgos do século XX: Bertolt Brecht. Sempre com uma objetiva e ácida crítica política, aliado ao marxismo e ao anarquismo, Brecht expôs em suas peças e poemas problemas que continuam atuais, mesmo quase um século depois.

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

Bertolt Brecht

O conceito dado para “analfabeto político” no pequeno texto do dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht, estabelecendo uma relação entre esse e a árdua defesa que Sócrates, filósofo grego, faz acerca do conhecimento; ou seja, para Sócrates, que concebia seu método como “maiêutico” (arte de fazer o parto), que postulava “parir ideias”, a tarefa do filósofo seria a de fazer com que o outro indivíduo através da discussão no diálogo, da dialética, pudesse dar luz às “próprias ideias”. 

O pragmático texto do dramaturgo e poeta alemão, Bertold Brecht, mostra-nos que não buscar conexão intelectual com a política é algo execrável, uma vez que dessa tudo depende. A política é, a priori, uma ferramenta de conciliação entre nações e um mecanismo que busca o bem do povo. Contudo, a posteriori, o tempo vislumbrou que essa é usada para a guerra e para bem próprio de quem governa. Torna-se nítido, pois, a necessidade de se manter ativo dentro do sistema político para, então, lutar pelos interesses da camada popular e dos cidadãos no geral. Ao se desvirtuar desse âmbito, prejudicamos não só a nós mesmos, mas toda a sociedade. O homem é um animal político por natureza, como evidenciou Aristóteles.

Com isso em mente, buscar o conhecimento, por meio do diálogo – defendido por Sócrates, pela fiscalização constante dos meios de notícias locais e internacionais, e pelo estudo teórico, é essencial para a vida em sociedade, pois “conhecer é em si só um poder”, assim postulou Francis Bacon.

No entanto, existem pessoas as quais não possuem legítimo acesso aos recursos intelectuais que possibilitem uma melhor compreensão teórica e, por isso, possuem precárias noções de política e, portanto, não conseguem estabelecer diálogos racionais produtivos. Essa condição, de modo infeliz, é notável no cenário brasileiro, o qual apresenta uma vasta desigualdade social, situação amplamente divulgada e pesquisada pelo recente relatório da Oxfam, no qual foi comprovado por métodos sociológicos, que seis brasileiros têm a mesma riqueza que os cem milhões mais pobres. Assim, ao deter poderio monetário, acaba-se por deter um acesso maior ao conteúdo intelectual e, por conseguinte, na linha de raciocínio de Bacon, um poder generalizado, sendo evidente o motivo pelo qual o pobre é, de modo indireto, escravizado no contexto atual.

Vislumbra-se, pois, dois cenários com relação ao termo de “analfabeto político”, aqueles que mesmo conseguindo um acesso intelectual o negligenciam e não buscam o diálogo pleno, e outros que não possuem esse acesso e, por esse motivo, não detêm a mesma vontade de praticar a política e não possuem frutos para um diálogo sincero. Convenhamos que quem trabalha e mora em situações extremamente precárias não costuma possuir uma vontade de se inserir na política ou de dialogar de modo eficaz, mesmo por que não possuirá tempo para isso – o capitalismo não a concede isso. É nesse sentido que busco evidenciar que a categorização e a generalização da noção de analfabeto político feita por Brecht são em si só ignorantes por não levarem em conta particularidades, se mostrando, então, tangentes às ideais de generalizações do evolucionismo antropológico. É posto a beira do precipício a noção aristotélica do homem como animal político, por esse, às vezes, não possuir vontade, disposição, tempo ou capacidade de se inserir nesse contexto de diálogos e formulações de conhecimentos novos em torno da política.

Ainda, é importante trazer para essa discussão a perspectiva de Descartes apresentada em sua primeira meditação, a qual foi relevante para a relativização da realidade. Nesse texto, ele discorre, entre outras coisas, que as opiniões costumeiras ocupam, de modo constante, a credulidade dos homens, e que essas são submetidas quase contra a vontade por um “demorado trato e um direito de familiaridade”. Sendo, portanto, “muito mais consentâneo com a razão nelas acreditar do que negá-las”. É nesse caminho que se torna viável a argumentação de que os homens, por força do hábito, internalizam certos preconceitos e conceitos, e ao levá-los para um diálogo, os dogmatiza, fato que acaba por inviabilizar o ato de parir ideias, pois esses não estão dispostos de negar essas opiniões por meio da racionalidade. E, ademais, não buscam uma mudança desses preceitos dogmatizados ao decorrer do tempo por ser muito mais fácil aceitá-los do que contestá-los. Isso, com toda certeza, prejudica o processo de conhecimento.

Portanto, é nítido a necessidade de participação na política e o conhecimento, a fim de lutarmos por nossos direitos, mas o capitalismo é perverso. Ao retirar os privilégios sociais – acesso à matérias intelectuais, etc. – os pobres permanecem encarcerados espiritualmente, pelo motivo de não possuírem, em grande maioria das vezes, apoio intelectual para participar de modo eficaz na política, assim, não conseguem lutar por seus direitos, mantendo-se reféns do sistema. Essa é a perversidade do capitalismo. Ademais, existe uma outra face da ignorância política, a voluntária, esses que mesmo tendo acesso a materiais intelectuais e sabendo da essencialidade do diálogo e da participação societária, ignoram-na. Não buscam o processo de autocrítica de suas convicções, muito menos diálogos produtivos, o que rende o ódio. Desse modo, enquanto o método de análise conceitual de Sócrates, a argumentação lógica e os diversos outros métodos de conhecimento existentes são desprezados – seja voluntariamente ou involuntariamente – e os discursos de ódios valorizados por uma parcela da sociedade, novas vítimas do sistema social serão formadas, pois tudo provêm de decisões políticas.

Eleições 2022: Ex-juiz, Sérgio Moro, começa peregrinação no Nordeste, com agenda extensa para estrear no ‘território inimigo’.



    O ex-juiz Sergio Moro, agora pré-candidato a presidente da República em 2022, já tem data para estrear em sua peregrinação eleitoral na região onde tem a pior aceitação no país: o Nordeste.

    A pretexto de promover o lançamento do seu livro Contra o Sistema da Corrupção, ele desembarca em Recife no próximo domingo, dia 5, onde fará uma noite de autógrafos no Teatro RioMar, no Shopping RioMar. Depois, o ministro é esperado em janeiro na Bahia e no Ceará, aí já com eventos agendados pelo Podemos, o partido que banca a sua candidatura.

    Talvez não por isso, mas Moro decidiu iniciar a sua maratona de viagens por onde sabe que será mais bem recebido: nesta quinta-feira, 2, estará em Curitiba, para lançar o seu livro. No sábado, 4, vai vai ao Rio Grande do Sul participar da convenção local do Podemos.

    Vale lembrar, que Moro, na última pesquisa já passou dos 13%, e vem crescendo nas intenções de voto, e começa a preocupar os Bolsonaristas e Lulistas.




'Acho que a possibilidade da candidatura ao governo estadual de Raquel Lyra depende de articulações conjuntas', diz João Lyra Neto


    Em entrevista na Rádio CBN Caruaru está semana, o ex-governador de Pernambuco, João Lyra Neto, falou sobre o apoio de Raquel Lyra a João Doria, caso ela se candidate ao governo de Pernambuco.

    Com a possível candidatura de Raquel Lyra, para ser governadora de Pernambuco, João Lyra Neto diz ter certeza que ela receberá total apoio do PSDB. "Tenho absoluta certeza da maturidade política daqueles que disputaram as prévias, com o ganhador João Doria, que é um político experiente, já foi Ministro do estado, prefeito e governador de São Paulo, e tem maturidade política, juntamente com Eduardo Leite. Acho que a possibilidade da candidatura ao governo estadual de Raquel Lyra depende de articulações conjuntas. Um resultado importante nós ultrapassamos, que foi a admissão do candidato à presidência pelo PSDB. Todos os três candidatos falaram a intenção prévia de apoiar Raquel. Com o Doria nós sempre articulamos essa possibilidade, com certeza e confiança de que se Raquel vier a ser candidata, ele estará conosco. Ela está percorrendo o estado com o programa de preparação, para apresentar na candidatura, um programa de projetos para Pernambuco, que nós temos absoluta certeza que há uma receptividade muito grande onde ela passa, ainda nós temos tempo, porque para praticar as ações nós temos praticamente cinco meses", falou João Lyra Neto.

Eleições 2022: Clarissa Tércio será a candidata a governadora dos bolsonaristas em Pernambuco.

 


    
   O ministro do Turismo de Bolsonaro, Gilson Machado Neto, e a deputada estadual, Clarissa Tércio, estão praticamente com uma aliança eleitoral formada com vistas ao pleito de 2022 em Pernambuco. Clarissa Tércio vem como governadora, o empresário de Santa Cruz do Capibaribe, Robson Ferreira na vice e Gilson Machado vem para o senado.

    Clarissa Tércio faz uma oposição forte ao governador do Estado, Paulo Câmara (PSB). A deputada é contra as medidas restritivas durante a pandemia, adotadas pelo governo estadual, e defensora do tratamento preventivo da Covid, com a hidroxicloroquina, inclusive tendo realizado uma caravana médica, no início da Pandemia, oferecendo atendimento e tratamento gratuito à população.

    “A Bíblia diz que, ao que crê, tudo é possível. O povo tem nas mãos a chave das duas portas. Uma aponta para um futuro justo, sólido e próspero. A outra aponta para o retrocesso e o caos”, ressalta. Ainda de acordo com ela, “há uma grande parcela da população que anseia por legítimos líderes conservadores”.            
            
   

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