Partidos da centro-direita têm discutido a possibilidade de diminuir o número de candidatos à Presidência nas eleições de 2022. PSDB, Podemos, MDB, DEM e PSL têm mantido contato sobre a possibilidade de diminuir o número de candidatos da "terceira via".
Participando dessas negociações estão o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que tem João Doria como pré-candidato; o Podemos, que conta com o ex-juiz Sergio Moro; o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que lançará a senadora Simone Tebet; o Democratas (DEM), que pretende se fundir ao Partido Social Liberal (PSL) e deve concorrer com o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.
Em conversa com alguns membros da nacional de alguns desses partidos, me falaram que os presidentes desses cinco partidos estão conversando com regularidade sobre um possível afunilamento das candidaturas.
Na avaliação deles, cinco opções de candidatos dividem os votos da “terceira via”, ou seja, aqueles que pretendem competir contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.
O plano seria negociar até abril para que seja possível reduzir o número a duas candidaturas. O PSDB, com João Doria, e o Podemos, com Moro, devem capitanear o projeto, devido à força do partido tucano em São Paulo e ao bom desempenho do ex-juiz nas pesquisas eleitorais.
O pré-candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Ciro Gomes, não tem participado dessas negociações, mesmo que também se coloque como opção da “terceira via”.
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