Criminalista e advogado conversa com Pedro Bial — Foto: Reprodução/TV Globo |
A seletividade racial, social e de gênero da Justiça brasileira foi o assunto do Conversa com Bial da noite de terça-feira, 2/11, que recebeu o criminalista Augusto de Arruda Botelho, conselheiro da organização Human Rights Watch e um dos fundadores do Instituto de Defesa do Direito de Defesa, e o advogado da Educafro e conselheiro jurídico do Movimento Livres, Irapuã Santana.
Autor de "Iguais perante a lei: Um guia prático para você garantir seus direitos", Botelho contou que uma de suas motivações para escrever foi o fato de que a Justiça, hoje em dia, é comentada em almoços de família e mesas de bar. Na opinião do criminalista, aproximar a Justiça da população e deixá-la mais transparente é ótimo, mas a maioria das pessoas é leiga e o assunto exige conhecimento técnico mínimo.
"Infelizmente, hoje, principalmente com a polarização política atual que o Brasil enfrenta, a gente discute política quase como quem discute partida de futebol, torcendo. O que é péssimo. Direito é uma ciência."
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