Brasil periga eleger não o melhor ou o mais bem preparado candidato, mas aquele que for menos odiado pelos eleitores — e isso não é nada bom.
Há um sentimento nacional de descrença, de desesperança. Mais do que votar em quem se quer na Presidência, o eleitor hoje pensa em quem ele não quer na Presidência. A eleição de 2022 vai ser motivada pelo ódio. O mau humor do eleitor decorre de uma combinação de fatores. Um deles — antigo e notório — é a insatisfação com a qualidade dos serviços públicos e com o descompasso existente entre o que a sociedade espera e o que os governantes fazem.
O ápice desse processo será a sucessão presidencial de 2022, considerada desde já por políticos e especialistas “uma eleição de rejeição”, em que deve se sagrar vencedor não necessariamente quem for menos repudiado pelo eleitor.
Nesse caso, o governador Eduardo Leite (PSDB), levaria uma ligeira vantagem, pois ele tem uma gestão como bem avaliada, e que lhe traria uma baixa rejeição na disputa presidencial.
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