Uma leitura existencialista do marxismo, segundo Jean-Paul Sartre, a essência do homem é não ter essência, a essência do homem é algo que ele próprio constrói, ou seja, a História. “A existência precede a essência”; nenhum ser humano nasce pronto, mas o homem é, em sua essência, produto do meio em que vive, construído a partir de suas relações sociais. O homem produz o seu próprio ambiente e esta produção da condição de existência é predeterminada.
O homem pode fazer a sua História mas não pode fazer nas condições por ele escolhidas. O homem é historicamente determinado pelas condições, responsável por todos os seus atos por ser livre para escolher. As teorias de Marx estão fundamentadas naquilo que é o homem – a sua existência.
O homem pode fazer a sua História mas não pode fazer nas condições por ele escolhidas. O homem é historicamente determinado pelas condições, responsável por todos os seus atos por ser livre para escolher. As teorias de Marx estão fundamentadas naquilo que é o homem – a sua existência.
Hoje vivemos em vários meios; meios sociais já chamados de virtuais muitas vezes mais reais do que uma convivência lado a lado, olhos nos olhos. Essa condenação ao livre arbítrio é uma das passagens da Bíblia relatando a escolha entre o bem e o mal, a tomada de consciência – uma metáfora do período de mudança da irracionalidade para a racionalidade.
Algumas pessoas vivem parte de suas vidas no meio de alguns fantasmas, tão reais, numa realidade chamada de virtual. O que vemos é um constante uso das redes sociais e cada vez mais essas redes procuram se aprimorar na persuasão de seus usuários.
Mário Filho
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